sábado, 30 de abril de 2011

ERRATA

O blog do Coletivo Cultural Poesia na Brasa é utilizado para divulgar atividades do próprio Coletivo, atividades dos parceiros e para expressar nossas opiniões sobre determinados assuntos, enquanto grupo. No entanto, em uma postagem anterior que trás como título “Respeito É A Chave”, foi manifestada uma opinião “individual” de um dos integrantes do coletivo, por esse motivo sentimos a necessidade de publicar essa errata para evitar maiores confusões. O referido texto já foi corrigido deixando explicito quem é o autor do mesmo.


COLETIVO CULTURAL POESIA NA BRASA

segunda-feira, 25 de abril de 2011

BAOBÁ: ESCRITOS E SABERES



FORTALECENDO A CORRENTE

Anote na Agenda:
Sábado, 30 de ABRIL
das 18hs as 20:30hs

...música-dança-grafite-teatro
mesa-de-pintura-pra-molecada
microfone aberto pra poesia.

ATIVIDADES ESPECIAIS:
- BRASIL, Outros 500
- Dia Mundial do Livro

Presença do SARAU POESIA NA BRASA!

tudo na faixa!
(menos os comes e bebes, é claro!)

Na EE Jornalista Francisco Mesquita
Rua Venceslau Guimarães, 581
Jd. Verônia - Erm. Matarazzo

RESPEITO É A CHAVE

Salve.
Sábado dia 23 de abril de 2011, as periferias de São Paulo estavam tomadas por muito “funk”, muita cachaça, ovos de páscoa e muitas igrejas cheias, porém no meio de tudo isso, no lado norte da cidade, em um bairro chamado Vila Brasilândia acontecia no Bar do Carlita, mais uma edição do Sarau Poesia na Brasa. Isso mesmo, no meio do caos alguns ainda acham espaço e sentido para se reunir e trocar idéias sobre arte, entre várias outras coisas.

Essa edição, assim como todas as outras, foi muito especial, dessa vez os motivos eram: Antes do Sarau, apresentação musical com Luciane Matos e banda que deixou tod@s presentes envolvidos e encantados. Na seqüência, uma rápida apresentação musical com Radamés Rodrigues, que manteve o bom clima de descontração no nosso terreiro da palavra. Terminadas as “preliminares” de alto de nível, os Tambores da Brasa lançaram seus “gritos” que ecoaram pelos ares chamando todos os poetas para o Sarau Poesia na Brasa e dessa vez o chamado chegou até Ermelino Matarazzo, pois quem chegou para fortalecer ainda mais nossa corrente com sua ilustre presença foi o Sarau dos Mesquiteiros, para o lançamento do Zine “Um Por Todos”, organizado pelo parceiro Rodrigo Ciríaco.

Mesmo sendo um sarau em pleno feriado quem estava presente pode participar de uma noite com muita literatura, música, amor, amizade e alguma pitada de descontrole, hipocrisia, falsidade e maldade de alguns presentes, mas ta valendo.

Agradecemos a todos que chegaram junto pra somar respeitando nossas limitações e erros. Axé

AUTOR: VAGNER SOUZA


































sábado, 23 de abril de 2011

SARAU POESIA NA BRASA NO FERIADO PROLONGADO

Saudações.
Semana corrida nem deu para atualizar o blog, mas hoje tem Sarau Poesia na Brasa, sim feriado prolongado, mas a luta não para e nem que esta dentro dela e não estamos sozinhos, porque hoje vai rolar o lançamento do zine “Um Por Todos”, trabalho organizado pelo parceiro Rodrigo Ciríaco e o Coletivo Os Mesquiteiros, que também organiza o Sarau dos Mesquiteiros, lá da Zona Leste. Mas antes do sarau vai rolar uma apresentação musical com nossa amiga Luciane Matos e convidados. Axé pra nóis .

Apresentação Musical: Luciane Matos e Convidados
às 19h00
Sarau Poesia na Brasa: Lançamento do Zine Um Por Todos
às 20h30

segunda-feira, 18 de abril de 2011

“É O TESTE, É O TESTE, É A FEBRE, É A GLORIA, NÃO SE CORROMPER PRA NÓIS JÁ É VITÓRIA”.

No dia 17 de abril o Coletivo Cultural Poesia na Brasa fez uma intervenção na sétima edição da Virada Cultural, no palco da Cultural Periférica. O barato tava extremo, muito lixo, vários corpos vazios pelo chão, muita polícia, muita, mas muita gente mesmo e tudo isso para festejar o grande dia do “Pão e Circo” organizado pela Prefeitura de São Paulo? Não, pois ainda falta o pão.

Seriedade e compromisso com a população não são características da prefeitura de São Paulo, quando falamos de arte e cultura então... Para 24 horas de “transe coletivo” a Prefeitura de São Paulo gastou, mais ou menos, 8 milhões de reais, parece bastante para uma prefeitura que deixa entregue à própria sorte, todas as casas de cultura municipais da cidade. Parece absurdo, uma mesma prefeitura gastar tanto dinheiro em um evento de 24 horas e ao longo do ano disponibilizar pouquíssimos recursos para aqueles que trabalham com arte e cultura na cidade. E não podemos esquecer que é essa mesma prefeitura que tenta arrebentar com os espaços culturais independentes, como foi o caso que aconteceu no ano passado no espaço CICAS, quando a prefeitura tentou fechar um dos únicos espaços culturais da Vila Sabrina. Sim, nos últimos dois anos trabalhamos com esta mesma prefeitura por meio do programa VAI. E justamente por isso seguimos com nossas críticas. Apesar de repassar verba para diversos coletivos culturais que se propõem a trabalhar com a cultura nos bairros periféricos, a verba destinada a cada um destes grupos é insuficiente para que tais iniciativas desenvolvam estruturas maiores de envolvimento com as artes. O período de dez meses e uma escassa verba, que no último ano atingiu o teto de cerca de 22 mil reais, jamais poderá contribuir para a estruturação de um hábito de valorização de iniciativas culturais em localidades há muito excluídas dos grades circuitos culturais contemporâneos e bastante reprimida quando se organizam por si própria em seus projetos independentes e muitas vezes experimentais – que sempre contribuíram para o surgimento e (re)significação de diversas manifestações artísticas. Então não é que não gostemos de um grande “evento cultural”, porém temos que pensar sobre as razões de tal evento e sobre o restante das ações dessa gestão, no caso mais especificamente, em relação a arte e cultura, para não parecer que tudo esta bem, pois como sabemos não esta. Mas mesmo com todos os percalços e contradições estávamos lá para mostrar um pouco do trabalho que fazemos durante todo ano.
O barato começou complicado, pois assim que o primeiro grupo subiu no palco e iniciou sua apresentação acabou o combustível que abastece o gerador de energia e assim que conseguiram arrumar o tal do combustível, o gerador queimou, um bom começo para o Palco de Cultura Periférica não acham? Mas como os grupos de periferia estão acostumados com adversidades muito maiores isso não representou um grande problema, porém isso também não quer dizer que tem que esculachar com o nosso palco né? O problema da energia seguia, porém Samba da Vela e Sarau da Cooperifa deram aula de improviso e fizeram seus trabalhos sem luz mesmo, ali no chão, no meio do povo, estilo nosso, estilo favela e quando terminaram o problema já havia sido solucionado e o Versão Popular conseguiu entrar no palco com tudo “pronto”. Daí pra frente o palco da Sta. Efigênia virou um espaço para o encontro d@s pret@s e periféricos dessa cidade, assim como acontece há muito tempo no centro velho de São Paulo.

Parabéns a todos os grupo e pessoas que passaram por esse palco e desenvolveram seus trabalhos de forma séria, mas sem perder o sorriso no rosto, assim como fazemos o ano todo. Agradecemos a todas as pessoas que tornaram possível a inclusão de tal palco nesse evento, em especial a Gil Marçal pela indicação e esperamos que outros grupos possam participar desse palco em outros anos e assim continuaremos a exercer nossa cidadania, que festeja mas também questina.


Sarau Poesia na Brasa

Sarau Poesia na Brasa Sarau Poesia na Brasa
Sarau Poesia na Brasa
Sarau Poesia na Brasa
Sarau Poesia na Brasa
Sarau Poesia na Brasa
Sarau Poesia na Brasa
Priscila Preta (Capulanas)
Sarau Poesia na Brasa
Olhos Atentos
O Povo
Zinho Trindade E o Legado de Solano
Zinho Trindade E o Legado de Solano
Zinho Trindade E o Legado de Solano
Sarau da Cooperifa
Sarau da Cooperifa
Sarau Suburbano Convicto
Sarau Suburbano Convicto
Sarau Elo da Corrente
Sarau Elo da Corrente

quinta-feira, 14 de abril de 2011

BRASILÂNDIA SE EXPRESSA

Saudações meus amigos, pedimos licença para divulgar a indignação de uma parceira em relação aos andamentos da educação em nossa quebrada. Segue abaixo um texto onde Luciane Matos descreve um situação que aconteceu com sua filha Maria Eugênia, no Colégio “Jair Toledo Xavier”.


Texto de Luciane Matos:


"TENHO CERTEZA DE QUE NEM TODOS SÃO ASSIM, EU AINDA ACREDITO NA EDUCAÇÃO"


"SALVE, SALVE... HOJE TÔ REVOLTADA, EMPUTECIDA MESMO COM ALGUNS MÉTODOS EDUCACIONAIS UTILIZADOS NA ESCOLA "JAIR TOLEDO XAVIER" POR UMA "PROFESSORA" DE GEOGRAFIA DO 1º ANO F ( ENSINO MÉDIO). VOCÊS CONHECEM MARIA EUGÊNIA MINHA FILHA NÉ??? POIS BEM, SEMANA PA...SSADA MARIA FOI FALAR COM A COORDENADORA DE SUA SALA SOBRE SUA INSATISFAÇÃO COM AS AULAS DA PROFESSORA DE GEOGRAFIA, QUE SEGUNDO ELA (MARIA EUGÊNIA), NÃO SE FÁZ ENTENDER DIREITO E POR VEZES CHEGA A RESPONDER SUAS PRÓPRIAS PERGUNTAS SEM DAR TEMPO A REAÇÃO DOS ALUNOS. OU SEJA UMA ALUNA EXERCE O SAGRADO DIREITO DE DISCORDAR E SE SENTIR PREJUDICADA EM SEU APROVEITAMENTO ESCOLAR, E SE MANIFESTA A ESSE RESPITO A QUEM DE DIREITO DEVE SE PEPORTAR. E PASMEM JUNTO COMIGO PELO AMOR DE DEUS: "MARIA EUGÊNIA" GANHOU UMA "A D V E R T Ê N C I A" DA PROFESSORA DE GEOGRAFIA DEPOIS DE UM DISCURSINHO FACISTA DO TIPO EU MANDO VOCÊ OBEDECE E SE NÃO ESTIVER SATISFEITA E SE ACHANDO MUITO INTELIGENTE, MUDA DE ESCOLA. SE ISSO NÃO FOSSE O BASTANTE PRA COMPLETAR O ABSURDO, "EU" LIGO PRA SECRETARIA DA ESCOLA PRA MARCAR UMA REUNIÃO COM A COORDENADORA PEDAGÓGICA DA ESCOLA "JAIR TOLEDO XAVIER" E A REFERIDA PROFESSORA DE GEOGRAFIA, E A SECRETÁRIA ESCOLAR ENTRE UM DEBOCHE E OUTO (LONGE DO FONE É LÓGICO, MAS A GENTE NÃO É SURDA NÉ?) DIZ PRA ALGUÉM A SEU LADO:"DEVE SER UMA DAQUELAS DESOCUPADAS QUE NÃO TEM O QUE FAZER EM CASA E FICA ENCHENDO O SACO NA ESCOLA", E DEPOIS DESSA FRASE, NÃO DITA A MIM É OBVIO, ME DEIXOU PENDURADA NO TELEFONE... JÁ A ALGUM TEMPO VENHO LENDO "PAULO FREIRE" E EXATAMENTE O LIVRO DESSE MOMENTO É "PEDAGOGIA DA AUTONOMIA", (LOKO ISSO NÉ???) E MANDAMOS NOSSOS FILHOS A ESCOLA PRA QUE MESMO????" "LUCIANE MATOS". SP- Brasilândia

terça-feira, 12 de abril de 2011

I FÓRUM DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana” (artigo 3º, ECA, Lei 8069/1990). O FRDDCA tem como objetivo a defesa de tais direitos e das políticas públicas que os efetivam. Ele é democrático, no qual todos, poder público e sociedade civil, podem e devem participar, sendo um espaço de congregação dos defensores dos direitos de crianças e adolescentes, e espaço para que estes se manifestem e se organizem, reconhecendo-se como sujeitos de direitos. A atuação da sociedade civil é fundamental no Estado de Direito, e previsto em nossa legislação, como na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Lei Orgânica do Município. Com o objetivo de ampliar as discussões e reativar o Fórum Regional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da região da subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme, as organizações e grupos indicados abaixo convidam vossa entidade para a reunião que acontecerá:


Data: 16 de abril de 2011 Horário: Das 14h às 17h Local: Projeto CICAS Avenida do Poeta, 740 – Jardim Julieta – próximo ao Terminal de cargas da Fernão Dias -

SARAU ELO DA CORRENTE

Nessa quinta feira no Sarau Elo da Corrente, vai rolar, além da tradicional roda de poesia, a exibição do documentário “Várzea” do nosso parceiro Akins Kinte. Bora colar pra prestigiar o trabalho do irmão.

VIRADA CULTURAL

Veja a programação oficial
Confirmada pela Secretaria de Cultura;

PALCO CULTURA PERIFÉRICA

Dia 16/04
18h00 – Nhocuné Soul
19h15 - Versão Popular
21h00 – Samba da Vela
22h15 - Sarau da Cooperifa

Dia 17/04
00h00 – Gunnar Vargas
01h15 - Sarau do Binho
03h00 – Zinho Trindade e o Legado de Solano
04h15 - Sarau da Brasa
05h15 - Sarau Griots
06h00 – Noite Clara
09h00 – Z´áfrica Brasil
10h15 – Sarau Pavio da Cultura
12h00 – Veja Luz
13h15 - Sarau Suburbano Convicto
15h00 - UMOJA
16h15 - Sarau Elo da Corrente
17h00 – Preto Soul


MAIS INFORMAÇÕES
http://www.viradacultural.org/

Sarau Poesia na Brasa

Saudações.

Sábado dia 09 de abril, mais uma noite de muita poesia e muita reflexão no Sarau Poesia na Brasa.


Na última edição do Sarau Poesia na Brasa, recebemos em nosso terreiro da palavra o parceiro Alessandro Buzo para dois lançamentos, “Circular Periférico”, documentário produzido pela DGT Filmes, com direção de vários diretores, entre eles Alessandro Buzo, quem também na ocasião fazia em nossa casa, o lançamento de seu mais novo livro “Hip-Hop: Dentro do Movimento".

Abrimos a noite com a exibição do documentário, que levou vários dos presentes a relembrar momentos muito importantes da história do nosso sarau, como foi o caso da visita do nosso mestre Carlos de Assumpção que foi registrada pelo doc. Buzo abriu nosso sarau, pois como é tradição na nossa casa, quem esta lançando um livro faz as honras com a primeira poesia. Na sequencia foi aberta nossa “Assembleia Brasilândiana”, pois o que se viu foi uma legitima assembleia popular, onde tod@s tiveram direito a voz ,para falar sobre os mais diversos assuntos que são de interesse da nossa comunidade.


Desde o inicio dos trabalhos do Sarau Poesia na Brasa um dos principais objetivos era o de abrir espaço para que os moradores da Brasilândia e da periferia em geral pudessem discutir sobre seus problemas, ou questões que a comunidade julgasse ser do seu interesse, e assim vem acontecendo. Podemos discutir sobre o caso Bonsonato, discutir sobre a recente tragédia no Realengo, como também podemos discutir sobre a greve dos professores, como aconteceu no ano passado, quando os professores do estado estavam em greve e durante um dos saraus naquele período, foi aberta uma ampla discussão dentro da nossa casa para discutir essa questão, com a presença de vários professores, mas também com a presença de várias pessoas interessadas pelo assunto, mas que só conseguem “informação”, através dos grande meios de comunicação, e que naquele momento além de ter acesso a um outro tipo de informação ainda puderam expressar suas opiniões sobre o tema.

Assim queremos seguir, garantindo que haja um espaço dentro do bairro de Vila Brasilândia, onde possamos discutir sobre questões de nosso interesse, e assim construirmos de forma coletiva nossas reflexões e nossas ações.


Obrigado a todos que somaram.